Educando para a vida - E.M.A.F.P

Trabalhos e eventos desenvolvidos na EMAFP junto à direção, à coordenação e aos professores, confiram!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Homenagem as Mães - da creche ao 9º ano


Momento de acolhida as mães, realizada pela diretora Nilva Caires.



Apresentação do vídeo com a oração do Pai Nosso.


 Momento de louvor a Nossa Senhora, tendo como animadora Vânia .



                            Homenagem as mães pelos alunos do 1º ao 5º ano, cantando uma paródia..







Na pessoa da Secretaria da Educação Joselita as mães recebem homenagem do prefeito João Camêlo.


Alunos do 7º ano "A" e " B", homenageiam as mães com a música Maria de Nazaré.

Encerramos com sorteios e entrega de brindes as mães.

 






                                                                                                                           
                                     A professora entregando a lembrancinha para uma das mães.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dia Nacional do Livro Infantil

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL
         A biblioteca realizou no dia 18 de abril, dia nacional do livro  infantil , a hora do conto  foram contemplados os dois turnos manhã e tarde. No período da manhã foram abordados textos do sítio do Pica-Pau  amarelo , na ocasião também foi colocado um vídeo sobre vida e obra de Monteiro Lobato, maior percussor  da literatura infantil no Brasil. No turno da tarde  realizaram-se contos envolvendo poesia e literatura de cordel  , também foi feita a  exposição de livros novos mostrando o acervo da Biblioteca, para os alunos terem conhecimento das obras despertando o gosto pela leitura.














1º Fórum - Pérola Negra 2012 ( A cultura dos nossos antepassados - Profissões que herdamos)

Projeto Pérola Negra II

Aos Vinte e três dias do mês de Abril de dois mil e doze, a Escola Antonio Francisco de Paula realiza o I Fórum – Projeto Pérola Negra II, com o tema, “A Cultura dos Nossos Antepassados: Profissões que Herdamos.” Estão presentes dois convidados representando o Índio e o Negro. Contamos também com a presença de alunos do sexto ao nono ano. No primeiro momento, fizemos a abertura com oração e em seguida introduzimos o tema com slides e comentários. Iniciou mostrando a formação do povo brasileiro, se fazendo uma retrospectiva desde a chegada dos europeus e o encontro com os povos nativos. Também abordamos a exploração da terra pelos portugueses que não satisfeitos foram buscar os negros na África para escraviza-los, aumentando a mão-de-obra na exploração da terra e produção de riquezas. Falamos das três raças o nativo, o branco e o negro, originando a miscigenação da qual se formou o povo brasileiro. Em seguida apresentamos a lei 11,645/08 que fala da importância da cultura indígena para o povo brasileiro. Apresentamos os relatos das pesquisas realizadas em nossa comunidade sobre as profissões de cada um.           Mostrando as imagens das profissões destacadas, fizemos um comparativo das profissões herdadas dos nossos antepassados, percebemos que as atividades profissionais pesquisadas fogem da herança cultural dos afros-descendentes. No entanto temos em nossa comunidade descendentes de negros e índios que ainda sobrevivem de sua atividade primitiva: agricultura, pecuária e artesanato, os quais nos relataram em seus depoimentos.                                                                                        O índio (Edvaldo), entrevistado, descendente da tribo, xucurus-uruguá do Sítio Cana Brava em Pesqueira, falou sobre os conflitos que havia, na tribo entre os chefes Chicão é o mais antigo da aldeia, afirmando que a mesma não sabia lidar com o branco, citou também que os povos da aldeia sobrevivam da pesca, da arte e de tudo que a reserva produzia, como produtos agrícolas, verduras e criação de animais. Alguns índios saíram da aldeia em busca de trabalho, continuaram a trabalhar na agricultura e na pecuária. O índio que hoje moral em nossa comunidade sobrevive de hortaliças e com o trabalho em fazenda de gado. No decorrer da conversa surgiram perguntas sobre a vida do índio, tais como:
- Alunos: A Língua falada na aldeia?
- Índio: O tupi Guarani e hoje em dia o Português. (E até falou algumas palavras)
- Alunos: Havia conflitos na aldeia?
- Índio: Não, somos unidos, quando sofremos alguma invasão, outras aldeias se unem para ajudar.
- Alunos: Já sofreu algum preconceito?
- Índio: Não, as pessoas brincam comigo, mas nunca levaram para o lado preconceituoso. Orgulha-se da sua origem indígena.
- Alunos: Continua com as vestes indígenas?
- Índios: Não, apenas nos rituais quando vai comemorar ou celebrar sua cultura.
- Alunos: É descendente de Índio por parte de pai e mãe?
- Índio: Não, apenas por parte de mãe.
As perguntas ao Índio foram encerradas, o mesmo agradeceu por sido convidado a participar deste fórum.                                                                                                 O negro (Severino Paulo dos Santos) relatou que foi criado na roça, plantando mandioca, fazendo farinha e praticando artesanato de barro e de cipó, trabalhava junto com a mulher de os filhos na agricultura catando feijão, fava, algodão. Nunca faltou coragem para trabalhar na terra, muitas vezes, o roçado era distante, trabalhava também de alugado para sustentar a família. Não sofreu preconceito pela sua cor.      A única vez que saiu para trabalhar foi na usina de laranjeira e são josé no corte de cana. Sempre foi trabalhador, negro de coragem, muitas vezes seu trabalho era disputado pelos fazendeiros da região, devido sua força e disposição. Explicou como funcionava a casa de farinha e a realização diária desta atividade.                               Contamos também com o depoimento da convidada Lucia que relatou como se fazia a corda, desde criança aprendeu com o seu pai esta arte – artesanato de origem indígena praticado em nossa comunidade. Concluímos o fórum agradecendo aos convidados, alunos e a todos os presentes.






Leitura da lei 11.645/08





Palestra com o Índio.

Palestra com o Negro.